Os leigos como as outras vocações colaboram para o crescimento da Igreja como um todo.
As Irmãs Missionárias Servas do Senhor, se comprometem a Testemunhar o Evangelho em comunhão fraterna e a colocar-se a serviço de Deus e dos homens, inspirando-se constantemente em Maria, Mãe e Serva do Senhor.
Os leigos como as outras vocações colaboram para o crescimento da Igreja como um todo.
Quem são os Leigos em nossa Igreja? Qual o papel que exercem? Você Considera importante a atuação dos Leigos em nossa Igreja?
Esses são os questionamentos
que muitos de nós Católicos fazermos em relação à vocação do Leigo.
Na
festividade de Cristo Rei no ano 2018, a CNBB instituiu o ano do Laicato, ou
seja, o ano de pensar o Papel do Leigo dentro da Igreja, esse chamado de
participar da Vida Eclesial. (O estudo nº 107 da CNBB) “Cristãos Leigos e
leigos na Igreja e na sociedade”
È
Muito comum dentro da hierarquia da Igreja, pensarmos que os Leigos não possuem
papel fundamental dentro da Igreja. Mesmo sabendo que são a maioria e que de
certa forma é um dos sustentáculos que compõem o corpo místico da Igreja. A sua
participação, missão é de grande relevância para as decisões pastorais e outros
assuntos que envolvem a Igreja de modo geral.
Os leigos como as outras vocações colaboram
para o crescimento da Igreja como um todo. Talvez seja até pertinente pensar
que Eles estão onde Presbíteros e Religiosos, devido a sua missão
Congregacional são impedidos de está.
Os
leigos são convidados em sua maioria a se doarem e se colearem a disposição da
Igreja para difundir o Evangelho a onde quer que estejam. Porém ainda observamos
Leigos que se contentam a cumprir o seu papel pela metade, se detendo apenas, a
ir à Missa aos Domingos “são Cristãos de Domingo dias de festa, quando o
verdadeiro chamado é a uma vida completamente Cristã” assim nos afirma: (João
Antônio Johas Leão entusiasta de
pensar em que significa ser cristão hoje).
Neste
Domingo em que a Igreja celebra IV Domingo do Mês de Agosto dedicado à vocação
dos Leigos nos atermos a está realidade de ligar a vida de fé à vida Comum
dentro dos nossos lares, escolas, trabalhos e faculdade e assim difundir o
Evangelho a todos os povos e nações.
A Todos os leigos parabéns
por fazerem parte do corpo místico da nossa Igreja e assim como foi proposto em
2018, ano do Laicato: Sejam luz e sal da Terra!
A vocação religiosa
A Vocação é um dom de Deus, concedido gratuitamente de forma particular para cada um. A primeira vocação que recebemos, é a vida, que devemos viver segundo à sua Vontade; a segunda por sua vez, é o chamado à santidade cristã. À vista disso, existe também as vocações especificas cristãs, cada uma com sua beleza, expressividade e função, todas provindas do Coração de Deus, da sua graça e bondade.
A Vocação Religiosa é um chamado de Deus ao homem ou mulher, para uma vida de
entrega total de si, de doação e serviço, aos ensinamentos de Jesus Cristo e ao
próximo. Todo chamado requer uma escuta sensível, um diálogo direto e uma
resposta sincera, mas para isso, é necessário que estejamos com o coração aberto e
façamos com a ajuda de alguém, as nossas descobertas, para que possamos
realizar a vontade de Deus em nossa vocação, e para além disso, encontrarmos o
sentido das nossas vidas e nos realizarmos interiormente.
O religioso é chamado
a testemunhar Cristo; ele é consagrado para a missão, e assim, deve ser no
mundo, sinal profético, vivendo uma consagração total na vivencia dos Conselhos Evangélicos, que são os votos de Pobreza,
Castidade e Obediência. No Voto de Pobreza, vivemos mais livres e
desprendidos dos bens temporais, tornando-se disponíveis, para Deus, para a
Igreja e para os irmãos. No Voto de Castidade, vivemos o amor sem
exclusividade, sem predileções, sendo sinal de Deus no mundo. E no Voto de Obediência,
imitamos a Cristo obediente e fiel à vontade do Pai.
O Papa
Francisco nos diz na exortação Alegria
do Evangelho: “onde estão os religiosos existe alegria”. Somos
chamados, na Vida Religiosa, a experimentar dia a dia, em nossas Orações, na
vivencia Fraterna e cotidiana, no Mistério Eucarístico que nos alimenta, nos
Conselhos Evangélicos, e acima de tudo, co o nosso testemunho e coerência, com
a maneira de nos relacionarmos com o outro, de acolher, revelar ao mundo que
somos felizes, que nos realizamos dia após dia em Deus, que Ele nos preenche e
amamos nossa vocação. Essa é a beleza da vida
Religiosa, que nos encanta e nos propõe no meio do sacrifício pessoal, sermos
instrumentos do seu Amor, fazer tudo por Amor à Cristo, sermos os porta-vozes
da sua bondade e trilhar com perseverança e fidelidade o caminho de santidade.
Não estamos sozinhos em nossa caminhada, temos como Modelo de vida, Jesus
Cristo e sua Mãe Maria Santíssima, também os Santos Apóstolos e grandes Homens
e Mulheres, contemporâneos aos nossos dias, que tantos lutaram, seguiram a vida
testemunhando o Batismo, servindo à Cristo na pessoa do Pobre, dos
marginalizados, dos excluídos, amando a todos e ajudando na construção do Reino
de Deus. Se eles com tanto sacrifício conseguiram, nós também, com a graça de
Deus, o faremos.
Lembremos
sempre: O chamado do Senhor é atual. Ele nos chama todos os dias a segui-lO.
Respondamos com carinho e generosidade a este chamado. “Eis aqui a serva do
Senhor”
Irma Lilian
Menezes Souza, Mss
Vocação
Matrimonial
A vocação matrimonial nasce do amor que se faz
dom de uma presença, ou seja, uma pessoa passa a estar presente no interior da
outra e a partir daí redefinem seus projetos de vida, reordenam seus afetos e
relações para, então, formarem uma família. Rica de grande sentido e valor
dentro da vocação cristã, deve dispensar grande discernimento daqueles que
desejam abraçá-la, pois o matrimônio é uma íntima comunidade de vida e de amor.
No documento Cristus Vivit, o Papa escreve que os “jovens sentem fortemente o
chamado ao amor e sonham encontrar a pessoa certa com quem formar uma família”
(259), e o sacramento do matrimônio “corrobora este amor com a graça de Deus,
arraigando-o no próprio Deus” (260).
A vocação familiar é o solo fértil de onde brotam
todas as outras vocações da Igreja, e apesar de trazer em si grande
responsabilidades, não pode se tornar um receio. Aos jovens convidados à
acolherem tão bela vocação o Papa diz “Quero dizer-vos…que vale a pena apostar
na família e que nela encontrareis os melhores estímulos para amadurecer e as
mais belas alegrias para partilhar. Não deixeis que vos roubem a possibilidade
de amar a sério” (263).
Em tempos de grandes facilidades, conexões, mas
também de grandes crises é de suma importância recordarmos o valor da vocação
familiar. Já cantava a canção de Padre Antônio Maria: “É no campo da vida que
se esconde um tesouro. Vale mais que o ouro, mais que a prata que brilha. É
presente de Deus, é o céu já aqui, o amor mora ali e se chama família.” As famílias,
sejam elas as mais jovens ou as que já caminham a mais tempo nessa vocação, não
podem permitir que outros valores, outras ocupações roubem o lugar que lhe é
próprio. A Pandemia, o isolamento fez grande parte das pessoas conseguirem
passar mais tempo em suas próprias casas, com suas famílias e esse momento,
apesar de todo sofrimento que vem causando em todo o mundo, precisa ser
valorizado como uma retomada à estar juntos, à valorizar a quem amamos.
Irmã Thays Fontineles
Padre!
Desafio de um amor libertador que integra liberdade! O sacerdote atraído por um chamado do próprio Cristo, impulsionado por uma força divina e com anseio de se doar por inteiro responde sim a vocação que Deus lhe confiou buscando dia após dia ser fiel ao sim dado quando se sentiu tocado por uma força maior capaz de virar pelo avesso uma vida aparentemente tranquila, soberana ou até mesmo pré-organizada por outrem ou ainda uma vida ainda confusa sobre o que fazer da vida.
A experiência viva de uma relação cotidiana com o Senhor exige renúncia, simplicidade, dedicação, persistência e amor. Para exercer o ministério com alegria, coragem e determinação é necessário momentos de oração pessoal com o Senhor, deixando-se transformar pela graça de Deus, meditando a cada dia os motivos de sua entrega na convicção de que escolheu a melhor parte.
O sacerdote in persona Christi (age na pessoa de Cristo). O catecismo da Igreja católica, parágrafo 1548 diz: No serviço eclesial do ministro ordenado, é o próprio Cristo que está presente à sua Igreja enquanto cabeça de seu corpo, pastor de seu rebanho, Sumo Sacerdote do sacrifício, mestre da verdade. O sacerdote é aquele que estar a serviço do povo de Deus seguindo o exemplo de Cristo que veio para servir e não para ser servido (Mc 10,45), é o pastor que oferece sacrifícios e intercede pelo povo, é gerador de vida reconciliada, ministro da paz, instrumento que com criatividade, justiça e serenidade conduz as pessoas para Deus e para a sua santíssima vontade.
O sacramento da ordem proporciona acontecer todos os dias várias vezes ao dia em todo o mundo o grande milagre: Hóstia e vinho se transformam no corpo e sangue de Cristo: Corpo entregue, sangue derramado. Cristo nossa páscoa é presença real! Alimentamo-nos da fonte e do ápice da vida cristã porque o próprio Cristo institui o sacerdote. Parabéns para todos os sacerdotes!
Ir. Maria Aparecida A. da Silva, MsS.
VOCAÇÃO
Às vezes, as pessoas se
perguntam: "O que é vocação?" Vocação; em sentido geral, é a aptidão
ou a inclinação da pessoa para determinado ofício ou profissão. Num sentido
mais específico, na Igreja, é o chamado, o apelo que Deus faz a cada pessoa para
cumprir uma função ou serviço ou missão no mundo. A palavra vem do latim "
VOCARE ou VOCATIO" que significa chamado, chamamento. Vocação é um chamado
de Deus.
Quem chama é Deus. Não é a
própria pessoa que "se chama" nem outra pessoa que a chama, contudo
Deus pode usar de outra pessoa para concretizar o chamado. Ninguém
"escolhe vocação nem para si nem para outro". A iniciativa é sempre
de Deus. Cabe ao homem escutar, descobrir o chamado de Deus e estar disponível
para seguir este chama do, seja ele qual for.
Leia na Bíblia as citações
abaixo e perceba a reação de Abraão, de Moisés, de Samuel, de Jeremias, de
Maria ... diante do chamado de Deus. Eles não se sentiram capazes e o chamado
torna-se incômodo. Pouco a pouco Deus vai lhes revelando uma situação de
desafio e preparando-os para assumir aquela missão em favor dos oprimidos.
Assim, foram descobrindo que
aquela era a vontade de Deus na vida deles. Isto é vocação: Abraão (Gn.12,1-9);
Moisés (Êx.3,1-14); Samuel (ISm.3,3-10); Davi (lSm.16,1-13); Jeremias
(Jr.1,4-10); Maria (Lc.1,26-38); Apóstolos (Mt.4,18-22); Paulo (At 9,1-19).
Como Deus chama? Deus não
chama diretamente. Ele usa meios ou mediações para chamar. As mediações que Ele
usa são geralmente acontecimentos ou pessoas. Deus nos fala através da
História. Precisamos estar atentos, "de antena ligada", para ouvir
sua voz nos acontecimentos. Ex.: Quando percebo que determinados irmãos meus
estão sofrendo porque têm uma necessidade e ninguém se dispõe a servi-los, esta
percepção minha pode ser um chamado de Deus para eu me colocar a serviço deles.
Deus muitas vezes se serve de pessoas para nos chamar. Exemplos bíblicos: Jesus
chamou os apóstolos (Lc. 5,27-28); Felipe chamou Natanael (Jo. 1, 43-51);
Ananias chamou Paulo (At. 9.17-19); os Apóstolos fizeram um sorteio entre eles
e chamaram Matias (At. 1, 21-26). Faça uma pesquisa e você verá que muitas
pessoas que trabalham na Igreja foram convidadas por outras.
Deus chama a todos. Não
chama só os melhores, nem os mais santos, nem os mais capacitados. Ele é
inteiramente livre ao chamar, não se prendendo a nenhum esquema ou mérito de
ninguém. Portanto, ninguém deve gloriar-se, pensar que é melhor que os outros
porque recebeu esta ou aquela vocação. A vocação sempre evidencia a
incapacidade radical da pessoa para cumprir aquela missão que recebeu. Mas o
mesmo Deus que chama capacita a pessoa.
O homem é livre diante do
chamado de Deus. Deus propõe, não impõe. De fato, infelizmente, muitos
responderam "não" ao chamado de Deus no decurso da História! (Mt 19,16-22).
Mas não compensa seguir outro caminho, pois Deus, ao nos criar, já nos fez em
vista da missão que no futuro iria nos confiar (Ef 1,3-6). Quando a pessoa
corresponde ao chamado de Deus, sente-se "no seu lugar". Ao passo
que, ao seguir outro caminho, sente-se como que "fora do eixo",
deslocada.
O principal na vocação não é
a pessoa chamada, mas a missão ou o serviço que Deus lhe quer confiar, que
sempre é em benefício dos outros e não da própria pessoa. Vocação não é para
proveito pessoal (levar vantagem), mas do povo. Egoísta não entra nessa por que
Vocação o é desdobramento do amor. É amar com as mãos. De fato, sua vocação
está onde você melhor serve a humanidade. Não tanto onde você "se
realiza" melhor. Pois você se realiza (é feliz) onde serve melhor. Quando
Deus chama uma moça para ser uma Missionária Serva do Senhor, é porque ela está
preocupada com os pobres e abandonados aos quais se destinam as Servas do
Senhor, não tanto com esta moça em si e sim com o outro. Deus não se conforma
em ver as pessoas sofrerem, em ver seu Reino inacabado; é porque isso que
continua chamando ... Mas é claro que quem responde ao chamado de Deus acaba
ganhando junto com cruzes e perseguições
"cem vezes mais na terra e o Reino dos céus" (Mt 10,28-30).
A Missionária Serva do
Senhor procura viver a vida da Igreja na confiança filial e ilimitada na Divina
Providencia realizando sua Vocação em Fraternidade, em equipe, procurando
testemunhar o Evangelho, colocando-se a serviço Deus e da humanidade.
Dom José Edson Santana Oliveira – Fundador
Livrinho Vocacional