Sobre nossa Regra de Vida



“Testemunhar o Evangelho em comunhão fraterna e a colocar-se a serviço de Deus e dos homens, inspirando-se constantemente em Maria, Mãe e Serva do Senhor”.
Seguir a Cristo que é Luz, para mostrar ao mundo O caminho que conduz para um bem comum que gera vidas (Cf Jo 8,12) e não nos deixa perdidas nas trevas. Movida pelo Espírito do Senhor nos congregamos em uma só família, sem escolher por alguém, mas por um carisma que arde em nosso coração e por isso testemunhamos a Boa Nova de Jesus Cristo ao mundo, mas em particular dentro de nossas fraternidades.
A fraternidade é o instrumento base (Reg §10) do nosso Instituto, que assegura o apostolado, nossa missão no mundo. Ela é a escola permanente da caridade, testemunho eficaz como verdadeiras representantes da Igreja visível, revelando a paternal bondade de Deus aos homens (Reg §13).
Colocando-nos a serviço de Deus que é Amor/Misericórdia, nos consagramos fazendo da caridade à característica da própria vida (Reg §17) tendo para com Deus uma união íntima e constante com espírito de completo abandono.
Assim se forma uma família unida, com profundo amor fraterno, sinal seguro do amor de Deus. A caridade colocada em prática deve-se dar em particular aos pobres, sofredores, pequenos, marginalizados e ao esquecer-se de si mesmo, colocando-se a serviço dos homens de boa vontade e com simplicidades.
Para agradar a Deus a inspiração nos vem de Maria Mãe e Serva, que nos ensina a praticar a virtude da humildade com diligencia para saber compreender os próprios limites e a capacidade do outro. Exigindo de nós um respeito eficaz à pessoa em constante referência à doutrina social da Igreja (Reg §33).
Pelo Batismo a Igreja nos abre a porta ao paraíso, com essa consciência de cristãos expressamos esse compromisso pelos Conselhos Evangélicos, assumindo livremente o mandato da caridade pelos votos de Pobreza, Castidade e Obediência.
A Pobreza é assumida por nós de forma voluntária e apostólica através do trabalho, da comunhão de bens e de um estilo de vida modesta (Reg §49). “Assim, tendo alimento e roupa, devem estar satisfeitas” (1Tm 6,8).
 A simplicidade no acolhimento somado ao respeito deve ser nossa marca como Família Servitana, alegria e simplicidade de coração ao estar na mesa da refeição fazendo dela momento de alimento à Vida Fraterna depois da Liturgia. (Reg §58)
O testemunho da simplicidade e Castidade assumido pela missionária serva do Senhor é estimado como insigne dom de graça. Liberta o coração para que mais se inflame da caridade para com Deus e para com todos, sendo sinal peculiar dos bens celestes (PC 12). Nos torna testemunhas de Deus e testemunhas do Espírito, “vivendo na carne, mas não conforme a carne” (2Cor 10,3). Faz-nos portadoras e mantenedoras do Amor.
Recorrendo sempre à Virgem Maria para que nos guarde o coração e os sentidos castos e alegremente livres para uma simplicidade de acolhimento e de contato para não tratar a ninguém com dureza de coração (Reg §65).
O testemunho da Obediência é uma voluntária imolação de sua liberdade por causa do Senhor Jesus que se fez “obediente até a morte e morte de cruz” (Fl 2,8). Em definitivo, o que comanda sua obediência é uma consagração à caridade em seu duplo e único mandamento do amor a Deus e ao próximo (Reg §71). As normas da obediência são tomadas para o bem comum da obra missionária e da equipe em fraternidade.
Como Maria Santíssima, contemplativa na ação no meio do mundo, é assim que se da o apostolado daquela que escolheu anunciar a Boa Nova de Jesus nos vários tipos de apostolado. Lembrando-se da recomendação do Apostolo Paulo de expor a verdade, aplicando-se a leitura, ao ensino, sendo sempre testemunha da Fé, com paciência e preocupação de instruir (Reg §8). Por esse fim a oração e o estudo são duas coisas permanentes na vida da missionária, o encontro pessoal e intimo com Deus faz o seu apostolado eficaz, levando o Cristo que acolhe às massas. A contemplação deve traduzir-se no anúncio da salvação aos homens de hoje e onde a Igreja enviar (Reg §35).
Mostrar aos homens o caminho que leva a Deus. Que cada um tem sua liberdade e que Deus pode intervir no mundo, levando o homem, assim como a irmã, a um encontro intimo com um Deus que se fez homem, dando o maior exemplo de pobreza, e que cada um pode fazer a experiência de passar da matéria para o espírito, logo levar o transcendental ao outro e não se apegar ao mundo.
Cada uma então deve ter no coração a espiritualidade vigorosa que o instituto nos pede sendo cristocêntrica em meio a qualquer obstáculo da vida; eclesial para ser fiel ao que Cristo nos pede ao instituir sua Igreja como pedra fundamental; e Marial para que estejamos a exemplo da castíssima mãe, mulheres de oração consagradas a Deus, tendo em vista o Filho amado que nos conduz ao Pai.
Assim Seja

Ir. Iêda Mendes Elias, MsS

Nenhum comentário:

Postar um comentário